Sozinho na varanda.
São sete e meia da noite, mas parece meia-noite.
Quando olhei pro céu me lembrei da música
E entendi o que é um chão de estrelas...
As minhas roupas, no varal.
O cachorro vira-lata perto, me fazendo companhia...
"Nossas roupas comuns dependuradas
na corda, qual bandeiras agitadas,
parecia um estranho festival!
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
é sempre feriado nacional..."
Linda, antiga, meiga, doce...
Na minha varanda, um chão de estrelas...
E ninguém no barracão à minha espera.
Apenas elas como esperança...
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